Para promover a santificação do povo de Deus, a Igreja recomenda o verdadeiro e autêntico culto aos santos, o qual, pelo exemplo, os fiéis se edificam e da intercessão se valem. Por certo, a veneração se dirige aos servos de Deus, reconhecidos pela autoridade da Igreja como santos ou beatos, e para a beatificação ou canonização é preciso que se respeite a lei pontifícia peculiar, que se rege pela Constituição Apostólica Divinus Perfectionis Magister e dispõe sobre o modo de proceder nas causas de canonização dos santos.

Uma relíquia é parte do corpo de um santo ou objetos que estiveram ou foram usados por estes, aos quais os católicos, prestam veneração ou reverência. A palavra relíquia tem origem no latim reliquiae, que significa resto. A Igreja estabeleceu três classificações de relíquias:

1º GRAU ou Primeira classificação – parte do corpo de um santo (fragmento de osso, unhas, cabelo etc.). Temos por exemplo, as relíquias de Santa Teresa D’Ávila, que se encontram na Espanha: conservam-se seu braço e o coração. A Igreja guarda também a língua e a faringe de Santo Antônio de Pádua na Catedral de Pádua, Itália.

2º GRAU ou Segunda classificação – objetos pessoais de um santo (roupa, cajado, os pregos da cruz, e outros).

 3º GRAU ou Terceira classificação – inclui pedaços de tecido que tocaram no corpo do santo ou no relicário onde uma porção do seu corpo está conservada.

A devoção às relíquias são uma ação teológica. Pois, a veneração as relíquias possui raízes bíblicas. Por exemplo, Moisés, ao sair do Egito “[…] levou consigo os ossos de José […]”. Os ossos se levaram solenemente em procissão (Ex 13, 19). Também no Novo Testamento comprovamos como uma mulher expressa sua Fe e obtém a cura tocando na túnica de Jesus. Podemos ler em Mt 9,20-22. No mesmo sentido vemos que os objetos tocados por São Paulo, lenços ou roupas que havia usado, realizavam curas milagrosas. Isso pode se lido em  At. 19,11-12. Não só as relíquias, mas ate a sombra de são Pedro curava aos enfermos (At. 5,15). Desde os primeiros séculos da Igreja se veneram os restos dos mártires e dos santos. O Concilio de Trento nos convida a venerar as relíquias (ano de 1545) como um reconhecimento às pessoas que testemunharam o Cristo.

Certamente Deus pode conceder milagres pela intercessão dos santos e através das relíquias, mas o mais importante é nos aproximarmos dos santos para inspirar-nos em suas vidas e imitá-los com o desejo de viver também em santidade e chegar ao céu. Tradicionalmente a maior honra que pode receber as relíquias de um mártir ou de outro santo é ser depositadas sob o altar onde se faz memória do sacrifício de Cristo, pelo mistério de sua páscoa.

Seminarista Caio Matheus Caldeira da Silva
PASCOM – Paróquia Santa Rita de Cássia

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