Quaresma: um tempo para reencontrar o amor de Deus

A Igreja se une a cada ano para viver o tempo da quaresma em preparação à Páscoa do Senhor. É um tempo marcado por uma busca intensa de conversão e de mudança de vida. Sobretudo é um momento propício para reencontrar o amor de Deus.

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Quando começou?

 Chamamos Quaresma ao período litúrgico de quarenta dias (quadragésima) dedicado à preparação da Páscoa. Desde o século IV manifesta-se a tendência para a apresentar como tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência.

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Porque 40 dias?

A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias e Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades.

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Qual o sentido espiritual da Quaresma?

“Todos os anos, pelos quarenta dias da Grande Quaresma, a Igreja une-se ao mistério de Jesus no deserto”(CIgC, n. 540). Ao propor aos seus fiéis o exemplo de Cristo que se retira para o deserto, prepara-se para a celebração das solenidades pascais, com a purificação do coração, uma prática perfeita da vida cristã e uma atitude penitencial. Não podemos considerar esta Quaresma como uma época a mais, como uma simples repetição cíclica do tempo litúrgico. Este momento é único; é uma ajuda divina que temos que aproveitar.

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Quando começa e quando termina?

A Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas e termina imediatamente antes da Missa Vespertina in Coena Domini (quinta-feira Santa). “Os dias e tempos de penitência na Igreja universal são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma.” (CDC, n. 1250 / Paschalis Sollemnitatis).

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O que é a quarta-feira de Cinzas?

A quarta-feira das Cinzas é o princípio da Quaresma, dia especialmente penitencial, em que os cristãos manifestam o desejo pessoal de conversão a Deus. A imposição das cinzas é um convite a percorrer o tempo da Quaresma como uma imersão mais consciente e mais intensa no mistério pascal de Jesus, na sua morte e ressurreição, mediante a participação na Eucaristia e na vida de caridade.

A origem da imposição das cinzas pertence à estrutura da penitência canônica. Começa a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais: imposição das cinzas e jejum rigoroso.

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A bênção e imposição das cinzas realiza-se dentro da Missa, depois da homilia, embora em circunstâncias especiais se possa fazer dentro de uma celebração da Palavra. As fórmulas de imposição das cinzas inspiram-se na Sagrada Escritura (Gn 3, 19 e Mc 1, 15).

As cinzas procedem dos ramos benzidos no Domingo da Paixão do Senhor, do ano anterior, seguindo um costume que remonta ao século XII. A fórmula da bênção lembra a condição de pecadores de quem as vai receber. Simboliza a condição débil e caduca do homem, que caminha para a morte, a sua situação pecadora, a oração e a prece ardente para que o Senhor venha em seu auxílio, a Ressurreição, já que o homem está destinado a participar do triunfo de Cristo.

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Que obrigações tem um católico na Quaresma?

Os católicos devem cumprir o preceito da Igreja do jejum e da abstinência de carne (Compêndio do Catecismo, n. 432): nos dias estabelecidos pela Igreja (quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira da Paixão), assim como o da confissão e comunhão anual. O jejum consiste em tomar uma única refeição no dia, embora se possa comer menos do que é costume de manhã e à noite. Exceto em caso de doença. Obriga a viverem a lei do jejum todos os maiores de idade, até terem cumprido cinquenta e nove anos de idade (CIgC, n. 1252). Abstinência significa privar-se de comer carne (vermelha ou branca e seus derivados). A lei da abstinência obriga os que tenham cumprido catorze anos de idade (CIC, n. 1252).

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O que é a conversão? Porque têm de se converter os cristãos já batizados?

Converter-se é reconciliar-se com Deus, afastar-se do mal, para restabelecer a amizade com o Criador. Supõe e inclui o arrependimento e a Confissão de todos e de cada um dos nossos pecados. Uma vez em graça (sem consciência de pecado mortal), devemos propor-nos mudar a partir de dentro (em atitudes) tudo aquilo que não agrada a Deus.

Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a fazer-se ouvir na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «contém pecadores no seu seio» e que é, «ao mesmo tempo, santa e necessitada de purificação, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e de renovação» (Lumen Gentium, n. 8). Este esforço de conversão não é somente obra humana. É o movimento do «coração contrito» (Sl 51,18) atraído e movido pela graça (Jo 6,44; 12,32) para responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro (Jo 4,10).

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Qual o sentido de praticar o jejum e a abstinência?

Jejum

O jejum e a abstinência são práticas muito comuns no período da Quaresma. A Igreja recomenda que os fiéis as façam especialmente durante este tempo litúrgico, mas também no decorrer do ano.

O jejum é a “forma de penitência que consiste na privação de alimentos”. Para tal prática, a orientação tradicional é que se faça apenas uma refeição completa durante o dia e, caso haja necessidade, pode-se tomar duas outras pequenas refeições, que não sejam iguais em quantidade à habitual.

Pelas orientações da Igreja, estão obrigados ao jejum os que tiverem completado 18 anos até os 59 completos. Os outros podem fazer, mas sem obrigação. Grávidas e doentes estão dispensados do jejum, bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou intelectual no dia do jejum.

Um cristão que jejua dá primazia aos valores espirituais. É uma forma de oração por excelência, considerando que Jesus diz: ‘certos demônios somente são expulsos pela oração e o jejum’ (Mt 17, 20).

Abstinência

Sobre a abstinência, o Direito Canônico diz que “consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre”. Segundo o documento, a tradição da Igreja indica a abstenção de carne, pelo menos nas sextas-feiras da Quaresma. “Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo os mais requintados e dispendiosos [caros] ou da especial preferência de cada um”, orienta o documento.

A obrigação da abstinência começa aos 14 anos e se prolonga por toda a vida. Grávidas que necessitem de maior nutrição e doentes que, por conselho médico, precisam comer carne, estão dispensados da abstinência, bem como os pobres que recebem carne por esmola.

Semana Santa

Conforme as orientações da Igreja, o jejum e a abstinência são obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.

A opção pela abstinência de carne é devido ao seu consumo comum pela maioria das pessoas. “Espiritualmente, a abstinência de carne é uma forma de união a Cristo que vive sua Paixão. Pode ser também uma maneira mística de olhar a carne de Cristo pregada na Cruz e Seu Sangue derramado pela humanidade”.

Na Sexta-feira Santa é importante que se faça uma alimentação sóbria. “Não é dia de banquete, diz o padre, é dia de mantermos a sobriedade espiritual – e aí vale para os alimentos – para nos unirmos ao Senhor em sua Paixão. É importante que neste dia se faça apenas uma refeição e que esta seja sóbria.”

O jejum e a abstinência devem estar alinhados à busca do amor ao próximo e a Deus. Jejum não é um regime ou uma dieta, é uma prática espiritual. É uma forma de nos unirmos a Deus na oração e na penitência. Ele também deve ser uma forma de superarmos o ressentimento, as mágoas, e sobretudo cuidarmos do outro que precisa de nós.

Durante o tempo litúrgico da Quaresma nossa paróquia promove algumas atividades penitenciais que visam uma maior vivência deste grande tempo da Igreja. Conheça e venha participar conosco!

  • Missas Penitenciais todas as sexta-feiras às 6h da manhã na Igreja Matriz;

  • Via-Sacra todas as sextas-feiras às 18h45 na Igreja Matriz e na Capela Sagrada Família;

  • Confissões todas as quartas-feiras (9h às 13h / 14h às 18h); 1º sábado do mês (8h às 12h) na Secretaria Paroquial; todo dia 22 (14h às 21h).

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Nosso futuro Santuário Santa Rita de Cássia vive uma grande primavera de renovação e transformação. E essas alterações são as mais variadas, tanto espirituais quanto estruturais (físicas). Atualmente estamos unindo forças e investimentos para a construção de uma nova sacristia, um confessionário e para o embelezamento artístico de nosso Templo. Tudo isso para que os devotos de Santa Rita possa ser melhor acolhidos na Casa dos Devotos. Para isso precisamos da sua colaboração espiritual e financeira. Ajude-nos, doe e contribua para esta bela obra de salvação!

 


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Diácono Caio Matheus Caldeira da Silva
PASCOM – Paróquia Santa Rita de Cássia – Londrina – PR