“Agosto Lilás” é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

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A campanha nasceu em 2016, idealizada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), para comemorar os 10 anos da Lei Maria da Penha, reunindo diversos parceiros governamentais e não-governamentais, prevendo ações de mobilização, palestras e rodas de conversa – e desde então vem se fortalecendo e consolidando como uma grande campanha da sociedade no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, que já alcançou um público aproximado de 419.404 pessoas em todo o Estado, de 2016 a 2020.

A Campanha, de forma inédita, produziu material  educativo sobre a Lei Maria da Penha direcionado as  mulheres com deficiência visual, auditiva e mulheres das etnias guarani e terena, as quais receberam cd’s em áudio com narração em braile, DVD’s de libras para mulheres surdas e cartilhas traduzidas nas línguas indígenas.

A Lei 4.069/2016  também criou o programa “Maria da Penha Vai a Escola” e nos anos seguintes foram incorporados outras ações, como: Maria da Penha vai à Igreja, Maria da Penha vai ao Campo, Maria da Penha vai à Empresa, Maria da Penha vai à Aldeia, Maria da Penha vai ao Quilombo, Maria da Penha vai ao Bairro, Maria da Penha vai à Feira.


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No mês de agosto o Santuário de Santa Rita de Londrina contou com a visita da  união de Associações, comitês e grupos de mulheres que vieram trazer um pouco da realidade das mulheres do nosso Brasil.

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No dia de hoje muitas mulheres  se deparam com a violência em suas vidas advindas de um lugar que deveria ser um lugar de aconchego e segurança: o seu lar.

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Neusa Napo, Cidinha, Eliane Dutra, Viviane Rodrigues Moreira, Michelle Landgraf

Neusa Napo representa o segmento religioso da igreja católica dentro do (COMPAZ): “Conheço a Santa Rita  de Cássia porque obtive muitas graças e através dela eu me tornei devota, inclusive tenho o terço e a santinha de Santa Rita”.

Cidinha representante do Conselho Municipal de Cultura de Paz e a sigla (COMPAZ): Estamos participando de um projeto que está unindo todas as entidades e instituições públicas que trabalham em prol das mulheres está sendo o nosso primeiro encontro nós tivemos o dia internacional da mulher, dia 18 maio foi o dia nacional  contra o abuso sexual da criança e do adolescente. Estamos nos unindo para tornar realidade a utopia de erradicar a violência contra a mulher em cinco anos  e quem melhor do que a Santa Rita de Cássia que é a santa das causas impossíveis para nos ajudar nessa causa maravilhosa”.

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Eliane Dutra representante da Business Professional Women (BPW) :  “ Estamos aqui para fortalecer a frente contra a violência contra a mulher e lutar pelos seus direitos na sociedade, não esquecendo do poder de Santa Rita de Cássia em nossas vidas”

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Viviane Rodrigues Moreira do Grupo Mulheres do Brasil: “ Representa as mulheres como um todo. O tema que estamos representando hoje é o enfrentamento da violência contra as mulheres e as meninas, mas defendemos as mulheres na saúde,no empreendedorismo e em várias frentes de defesa. Essa é uma iniciativa da igreja católica em acolher essa causa tão importante.”

Michelle Landgraf representante da Associação Nós do Poder Rosa (ANDPR): “Nós da associação temos como objetivo a combater a violência contra a mulher em diversas esferas”.


Santa Rita de Cássia também foi uma vítima de violência doméstica que se tornou a santa das ‘causas impossíveis’. De acordo com o livro Santa Rita de Cássia, escrito por Luís de Marchi.

“Rita, ao que consta, não queria casar, mas, seguir a vida religiosa. Por atender à vontade de seu pai, casou. E casou com um homem violento”, consta em alguns registros.

“O marido de Rita tinha inimigos por causa de seu caráter violento; era ofendido e procurava vingar-se. Quando não podia alcançar seu objetivo, desabava em casa a tempestade, e sua pobre esposa, tímida e inocente, devia suportar as consequências”, diz o livro de Marchi.

“Havia então cenas violentas e brutais. Excitado pelo vinho e pela cólera, Paulo se deixava levar por raivas loucas, quebrando tudo o que lhe caía nas mãos ou lhe oferecia resistência, apostrofando ou blasfemando ignominiosamente, fazendo assim estremecer de horror e desespero a pobre Rita.”

Diante destas histórias observamos que Rita de Cássia sofreu muitos abusos e violência dentro de seu lar, contudo ela em sua paciência entregou todas as suas dores e sofrimentos para Deus, se tornando a tão estimada “Santa das causas impossíveis”.

Santa Rita do impossível, para vós nada é impossível!


Vivian Simone Kato Monteiro Iwai
PASCOM – Santuário de  Santa Rita de Cássia – Londrina (PR).

Fotos: Vivian Monteiro

Referência:

https://www.naosecale.ms.gov.br/agosto-lilas/

https://www.bpwlondrina.com.br/quem-somos

https://poderrosa.org.br/sobre/

https://www.grupomulheresdobrasil.org.br/nossa-historia/


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