A Paróquia Santa Rita de Cássia comemorou no dia 30 de setembro de 2016 a dedicação da Igreja com a presença do Arcebispo de Londrina Dom Orlando Brandes.

Rumo a se tornar Santuário de Santa Rita de Cássia. Conheça o projeto.

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Naquele ano em sua homilia o Arcebispo destacou a importância dessa celebração para a renovação da fé em Deus e para a renovação da pertença à comunidade eclesial. Dom Orlando, citando a Encíclica ‘Laudato Si’ do Papa Francisco, convidou a comunidade a recordar que o primeiro espaço consagrado a Deus é a própria criação que necessita ser valorizada e protegida. Também destacou que cada pessoa é um templo de Deus que necessita de cuidado, por fim, afirmou que também a Igreja é sinal visível da presença e do encontro com o Senhor que veio visitar o seu povo.

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Mas o que é a Dedicação da Igreja? Você sabe?

Veja uma explicação nas palavras do Cardeal Orani João Tempesta:

Desde os primórdios, Deus se comunicou com o homem de diversas maneiras. Podemos ler, no Antigo Testamento, o Senhor que se revela a Abrão por intermédio de um anjo (Gn 18,2ss). No livro do Êxodo, Deus se manifestou a Moisés na sarça ardente (3,2) e o tornou libertador do povo de Israel. O ato de dedicar algo ao Senhor possui suas raízes mais profundas no Antigo Testamento. Já ali encontramos a dedicação de alguns altares (Nm 7, 10-11. 84. 88), de casas (Dt 20,5) e sobretudo, as diversas e sucessivas dedicações do Templo do Senhor realizadas por Salomão (1Rs 8, 1-66), Esdras (Esd 6, 15-18) e Judas Macabeus (1Mc 4, 36-59). Esta festa tinha sua grande importância para o povo judeu, pois lhes recordava que o Templo onde realizavam suas orações era a casa do Senhor, a morada de Deus no meio deles. Esta festa também os recordava a sua dignidade de povo escolhido pelo Senhor e o seu dever de ser-lhe fiel. Com toda razão, desde a antiguidade, dá-se o nome de “igreja” aos edifícios construídos nos quais a comunidade cristã (a igreja) se reúne para celebrar os sacramentos, ouvir a Palavra de Deus e fazer suas orações pessoais. Estas igrejas (templos), sinais visíveis da Igreja peregrina na terra e da Igreja celeste, tornam-se a casa de Deus, pois são destinadas unicamente e de modo estável a reunir o Povo do Senhor e a realizar os atos sagrados. Por isso, de acordo com antiquíssimo costume dos cristãos, convém que suas igrejas sejam dedicadas ao Senhor mediante rito solene. No fim do século I, eram edifícios denominados “Casa de Assembleia”; no século II, “Casa de Deus”, estes últimos normalmente foram edifícios de poderosos, que se convertiam e doavam esses edifícios para a Igreja. Isso é bem identificado por volta do ano 300 d.C., quando Constantino recebeu a evangelização de sua mãe Santa Helena. Esses espaços e outros construídos passaram a ser oficialmente os locais de oração, do culto eucarístico, da pregação da Palavra, local onde se cultivava a fé. Esse local é a igreja; ela era e é o local de encontro. Com a vinda de Jesus Cristo, a ideia de casa de Deus, de templo, não diz respeito apenas a um edifício, mas as pessoas que formam uma comunidade, uma ecclesia, uma assembleia. Jesus havia escolhido Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18). O apóstolo Paulo faz a comparação e apresenta a imagem da Igreja como um corpo, que tem como cabeça Jesus Cristo (1Cor 12). O apóstolo Pedro, em sua carta pastoral, dizia à comunidade: “Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo” (1Pd 2,5). Pode-se verificar que não havia uma preocupação de construir um templo, aliás, no próprio discurso de Estevão ele diz que Deus não mora em casa feita por mãos humanas (At 7,48). De qualquer forma, também no início da Igreja, os apóstolos se reuniam nas casas para rezar. Paulo estava provavelmente numa casa, estavam reunidos para a fração do pão; e como se delongou na pregação, um jovem caiu da janela (cf. Atos 20,9). Por sua morte e ressurreição, Jesus Cristo, Nosso Senhor, tornou-se o verdadeiro e perfeito templo da Nova Aliança e com isso congregou aqueles que se tornaram o povo de Deus. Este povo santo, reunido na unidade que procede da unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, é a Igreja, o templo de Deus edificado de pedras vivas, no qual o Pai é adorado em Espírito e em verdade. Um rito muito belo que manifesta a dignidade desta igreja de construção e nos mostra o mistério do Povo de Deus que é a Igreja.

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A cada ano nós recordamos com alegria esse dia e esse momento. Este ano, mesmo durante a pandemia também lembraremos dessa festa essa data.

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No dia 30 de setembro as 19h faremos a Santa Missa lembrando a dedicação da nossa Igreja.

Venha conosco e participe dessa bela data!

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